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Tribunal Penal Internacional de Haia deve aceitar denúncias de crimes de genocídio contra indígenas praticados por Bolsonaro

Jair Bolsonaro e a crise humanitária dos ianomâmi (Foto: Reuters | Reprodução/URIHI)

Segundo o colunista Jamil Chade, do UOL, o governo brasileiro vem agindo para comprovar que populações indígenas correram riscos reais de genocídio sob o mandato de Jair

Há sinais crescentes de que as denúncias contra o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) no Tribunal Penal Internacional, relacionadas ao desmonte das políticas indigenistas e suspeitas de crimes contra as populações indígenas, serão aceitas. Três fontes distintas em Haia e no Brasil indicam que há um novo ritmo nos processos contra o ex-presidente e uma "forte tendência de admissibilidade dos casos", informa o colunista Jamil Chade do portal UOL.

Esses sinais aparecem em meio a um aumento na pressão internacional contra Bolsonaro, com o objetivo de fechar o cerco contra ele.

A partir de terça-feira, o Brasil receberá a visita de Alice Wairimu Nderitu, conselheira especial do secretário-geral da ONU para a Prevenção de Genocídio, que tem como mandato investigar riscos de genocídio entre a população. Nderitu focará sua agenda na situação dos povos indígenas e da comunidade afrobrasileira, e o governo Lula (PT) espera que seu relatório chancelará a ideia de que essas populações sofreram riscos reais de genocídio sob o governo Bolsonaro. Esse relatório poderia reforçar a pressão sobre o ex-presidente e alimentar as denúncias em Haia.

Além disso, entidades brasileiras apresentarão um novo relatório ao Tribunal Penal Internacional, detalhando a crise humanitária vivida pelo povo ianomâmi, novamente com foco em Bolsonaro.

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