Hamish Harding, Paul-Henri Nargeolet, Stockton Rush, Shahzada Dawood e seu filho, Sulaiman Dawood, as vítimas que morreram em passeio de submarino aos destroços do Titanic. Foto: Reprodução |
A Guarda Costeira dos Estados Unidos e a OceanGate, empresa responsável por submarino que desapareceu no último domingo (18), confirmaram a morte das cinco pessoas que estavam a bordo da embarcação. Nesta quinta (22), autoridades americanas encontraram parte dos destroços do submersível.
“Descobriram uma parte do casco do sumbersível a cerca de 500 metros da proa do Titanic no fundo do oceano”, segundo o porta-voz da Guarda Costeira. Ele afirma que drones aquáticos “encontraram destroços adicionais” e que a morte das pessoas a bordo do submarino foi causada por “perda de pressão da cabine”.
As vítimas são o empresário britânico Hamish Harding, o mergulhador francês Paul-Henri Nargeolet, o CEO e fundador da OceanGate Stockton Rush, o empresário paquistanês Shahzada Dawood e seu filho, Sulaiman Dawood.
“Em nome da guarda costeira dos EUA dou os pêsames para as famílias. Só consigo imaginar como isso tem sido para eles e espero que essa descoberta traga algum conforto nesse momento tão difícil”, afirmou o porta-voz.
Mais cedo, a Guarda Costeira dos Estados Unidos encontrou destroços na área de buscas pelo submarino desaparecido e, posteriormente, um relatório concluiu que o material fazia parte do corpo externo do sumbersível. A descoberta foi feita no fundo do oceano, a cerca de 500 metros da proa do Titanic.
A embarcação desapareceu no domingo e tinha 96 horas (quatro dias) de oxigênio reserva. O prazo se esgotou na manhã desta quinta (22). Mais cedo, especialistas e o cofundador da OceanGate, Guillermo Söhnlein, apontaram que o submarino poderia ter sofrido uma “implosão instantânea”, causando a morte de todos que estavam dentro dele.
Comentários
Postar um comentário