Revista Veja neste final de semana promete revelações sobre o ex-juiz parcial Sergio Moro capazes de arrepiar os cabelos de Alexandre de Moraes
Alexandre de Moraes e Sergio Moro. |
A revista Veja, publicação da Editora Abril, neste fim de semana, promete arrepiar até os cabelos do ministro do STF Alexandre de Moraes com a história cabeluda de um delator, Tony Garcia, que revela como o ex-presidente da Câmara, Eduardo Cunha, ajudou os procuradores da Lava Jato a caçar o PT e prender Lula em 2018.
Segundo o spoiler da coluna Radar, Tony Garcia, amigo de infância do ex-governador Beto Richa (PSDB), era a fonte da força-tarefa em Curitiba. Garcia reconhece que não tinha certeza das informações que eram repassadas por Cunha, mas elas sustentaram a perseguição aos petistas e levaram Luiz Inácio Lula da Silva (PT) à prisão ilegalmente por 580 dias, além de tirá-lo da disputa eleitoral em 2018.
Essas ilegalidades cometidas pelo ex-juiz e senador Sergio Moro (União-PR) podem reforçar o relatório do CNJ (Conselho Nacional de Justiça), que está na capital paranaense tirando “esqueletos do armário” de procuradores e de juízes que atuaram na força-tarefa Lava Jato.
Garcia era uma espécie de leva e traz entre Cunha e procuradores da Lava Jato, que estavam interessados em ferrar petistas e invabilizar a volta de Lula ao Palácio do Planalto.
Moro e companhia acreditavam piamente nas narrativas de Cunha, que acabou cassado pela Câmara após o impeachment de Dilma Rousseff (PT), em 2016. O ex-presidente da Câmara também viu o sol nascer quadrado entre 2017 e 2020.
Quanto a Tony Garcia, empresário paranaense, puxou um período de cadeia, mas como delator e informante da Lava Jato, ajudou a prender o amigo Beto Richa e o círculo petista, que, a princípio, nem era tão próximo como ele vendia à força-tarefa. No entanto, eles precisavam ouvir a palavra “Lula” independemente se era verdade ou mentira. Era um fetiche, antes de tudo.
Como se vê, caro leitor, mês de junho é o mês da festa junina, que lembra formação de quadrilha. Ou não?
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