Luiz Inácio Lula da Silva (Foto: Ricardo Stuckert/PR) |
Taxa, em 8%, ainda é alta, mas vem caindo em ritmo expressivo
De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a taxa de desemprego no Brasil apresentou uma notável queda no trimestre encerrado em junho, atingindo 8%. Essa marca representa o melhor resultado para o indicador durante esse trimestre desde 2014, quando foi registrada uma taxa de 6,9% – o que já reflete a volta da confiança trazida pelo governo Lula. Em comparação com o trimestre anterior, entre janeiro e março, a taxa de desocupação sofreu uma redução de 0,8 ponto percentual, totalizando 8,8%. Além disso, quando comparada ao mesmo período do ano passado, a taxa era de 9,3%, demonstrando uma tendência de declínio no desemprego no país.
Durante o mesmo período, o número absoluto de pessoas desempregadas também apresentou uma significativa diminuição, chegando a 8,6 milhões. Essa redução corresponde a uma queda de 8,3% em relação ao trimestre anterior, representando 785 mil pessoas a menos na condição de desocupados. Comparado ao último trimestre do ano anterior, esse declínio é ainda mais notável, registrando uma diminuição de 1,4 milhão de trabalhadores desempregados.
Por outro lado, o total de pessoas ocupadas no Brasil mostrou um aumento de 1,1% em comparação ao trimestre anterior, totalizando 98,9 milhões de brasileiros empregados. Ao considerar o mesmo período do ano anterior, esse crescimento foi de 0,7%, representando um acréscimo de 641 mil pessoas ao grupo de trabalhadores ocupados.
A pesquisa realizada pelo IBGE também evidenciou o crescimento da informalidade no mercado de trabalho brasileiro. O número de trabalhadores informais, incluindo empregados sem carteira assinada, trabalhadores por conta própria e trabalhadores domésticos, alcançou 38,7 milhões de pessoas, o que representa uma taxa de informalidade de 39,2%. Essa tendência tem sido observada em outros momentos e merece atenção para compreender os desafios enfrentados pelos trabalhadores nesse contexto.
Além disso, os rendimentos reais habituais permaneceram estáveis em relação ao trimestre anterior, mantendo-se em R$ 2.921. No entanto, ao analisar o crescimento ao longo do ano, houve um aumento significativo de 6,2% nesse indicador. A massa de rendimento real habitual, por sua vez, também se manteve estável em relação ao trimestre anterior, mas registrou crescimento de 7,2% quando comparada ao mesmo período do ano anterior.
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