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Passa de 400 o número de mortos em seita evangélica no Quênia cujo líder pregava a "salvação por inanição"

Membros da seita teriam feito jejum até morrer. Corpos estavam em vala comum. (Foto: REUTERS/Stringer)

Autoridades descobriram mais corpos e revelam os horrores do grupo que prometia salvação por meio da inanição no Quênia

Nesta segunda-feira (17), as autoridades do Quênia encontraram mais 12 corpos, elevando para 403 o total de vítimas de uma seita evangélica que prega o jejum extremo para alcançar a salvação. Os eventos suspeitos ganharam o nome de "massacre de Shakahola", referência à floresta no Quênia onde as práticas do grupo ocorreram.

A seita era liderada por Paul Nthenge Mackenzie, um ex-motorista de táxi, que atraiu seguidores prometendo salvação religiosa por meio da morte por inanição. Os membros abandonaram suas casas e se estabeleceram na propriedade da floresta de Shakahola, acreditando que aquele local era um santuário do apocalipse iminente. No entanto, o que era para ser um refúgio se tornou uma cena de crime, onde seguidores morreram de fome ou causaram danos graves à sua própria saúde em busca de encontrar Jesus.

As autópsias revelaram que algumas vítimas, incluindo crianças, foram estranguladas, agredidas ou asfixiadas. O número de mortos é alarmante devido ao longo período em que as atividades da seita passaram despercebidas.

Paul Nthenge Mackenzie está sob custódia desde 14 de abril e enfrentará, entre outras acusações, de terrorismo. Além disso, outras 16 pessoas foram acusadas de fazer parte de um grupo encarregado de vigiar para garantir que os fiéis não interrompam o jejum ou escapassem da floresta, localizada próxima à cidade litorânea de Malindi. (Com informações do G1)

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