(Foto: TV Globo/Reprodução) |
A cúpula da Polícia Militar é acusada de negligenciar a repressão ao vandalismo contra as sedes dos Três Poderes, devido à afinidade ideológica com os terroristas bolsonaristas
A Procuradoria-Geral da República (PGR) e a Polícia Federal cumprem nesta manhã de sexta-feira (18) sete mandados de prisão preventiva e cinco de busca e apreensão direcionados a atuais e ex-membros da alta hierarquia da Polícia Militar do Distrito Federal, informa o g1.
Esta ação, denominada Operação Incúria, é uma resposta à denúncia apresentada pelo Grupo Estratégico de Combate aos Atos Antidemocráticos da PGR, liderado pelo subprocurador Carlos Frederico Santos, ao Supremo Tribunal Federal (STF) nesta semana.
Conforme a PGR, a cúpula da Polícia Militar é acusada de negligenciar a repressão ao vandalismo contra as sedes dos Três Poderes, devido à afinidade ideológica com os manifestantes que buscaram a subversão do regime democrático.
Os denunciados pela PGR são:Coronel Fábio Augusto Vieira - era comandante-geral da PMDF no dia 8 de janeiro;
- Coronel Klepter Rosa Gonçalves - era subcomandante da PMDF no dia 8 de janeiro e foi nomeado para o cargo de comandante-geral em 15 de fevereiro;
- Coronel Jorge Eduardo Naime Barreto - era comandante do Departamento de Operações em 8 de janeiro, mas tirou licença do cargo em 3 de janeiro;
- Coronel Paulo José Ferreira de Sousa Bezerra - estava no comando do Departamento de Operações no lugar de Naime em 8 de janeiro;
- Coronel Marcelo Casimiro Vasconcelos Rodrigues - era chefe do 1º Comando de Policiamento Regional da PMDF em 8 de janeiro;
- Major Flávio Silvestre de Alencar - atuou no dia 8 de janeiro;
- Tenente Rafael Pereira Martins - atuou no dia 8 de janeiro.
Os alvos enfrentam acusações que incluem abolição violenta do Estado Democrático de Direito, tentativa de golpe de Estado, dano qualificado, degradação de patrimônio culturalmente relevante e violação da Lei Orgânica e do Regimento Interno da Polícia Militar.
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