Urubóloga da Globo Miriam Leitão sai da toca, ignora indicadores positivos, ataca Lula no Globo e diz que ele erra na economia
Miriam Leitão e o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (Foto: Reprodução | Ricardo Stuckert) |
No entanto, todas as projeções econômicas melhoraram desde que Lula assumiu a presidência
Embora todos os indicadores econômicos, como inflação, crescimento, emprego e superávit comercial, tenham melhorado desde que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva reassumiu o poder no Brasil, a jornalista Miriam Leitão, do Globo, afirmou, em sua coluna deste domingo, que Lula erra na economia. A jornalista disse que até mesmo a queda acentuada do dólar na sexta-feira e a disparada bolsa seriam fenômenos ilusórios. "Um vento refrescante veio do exterior para dar a impressão de que o fogo que o presidente Lula está ateando à estabilidade econômica não vai provocar estragos", disse ela. "É um erro achar que o Brasil está blindado contra a extrema incerteza que Lula está contratando", acrescentou.
A crítica de Miriam Leitão está centrada na questão fiscal. Embora os governos Lula tenham sido os mais responsáveis do Brasil do ponto de vista fiscal, com forte redução do endividamento público, ela vê a questão de outra forma. "Todo governo tem uma disputa entre gastadores e os controladores do gasto. Os protagonistas da luta entre gastar ou não gastar costumam ser o chefe da Casa Civil de um lado e o ministro da Fazenda do outro. Não foi diferente desta vez, mas o que não se esperava era que os tiros contra o Tesouro partissem do próprio presidente. Na sexta, 27 de outubro, ele levantou dúvidas sobre a meta e fortaleceu o grupo interno que atirava em Haddad. Na sexta, 3 de novembro, ele afirmou que a Fazenda quer dinheiro no Tesouro, mas quem está na presidência quer dinheiro transformado em obras em educação e saúde. É um erro. Só pode haver dinheiro para esses projetos se houver dinheiro no Tesouro. Essa é a função da Fazenda", escreveu a jornalista.
O modelo que Lula adotou na economia em seus governos produziu forte equilíbrio fiscal a partir do crescimento econômico e da arrecadação tributária – e não necessariamente apenas do corte de despesas.
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