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Polícia Federal vê Valdemar Costa Neto como o "principal fiador" dos ataques às urnas, diz Moraes em decisão

Alexandre de Moraes (à esq.) e Valdemar Costa Neto (Foto: ABR)

Presidente do PL, partido de Bolsonaro, foi preso na Operação Tempus Veritatis por porte ilegal de arma de fogo e por possuir uma pepita de ouro proveniente de garimpo ilegal


O presidente do PL, Valdemar Costa Neto, preso em flagrante pela pela Polícia Federal (PF) na quinta-feira (8), foi o principal “fiador” dos questionamentos visando colocar em dúvida as urnas eletrônicas e a higidez do sistema eleitoral brasileiro nas eleições presidenciais de 2022 com base em informações falsas.

Costa Neto foi preso por posse ilegal de arma de fogo e usurpação de bem público, após os agentes encontrarem a arma e uma pepita de ouro proveniente de garimpo ilegal ao cumprirem uma mandado de busca e apreensão contra o político no âmbito da Operação Tempus Veritatis, deflagrada pela PF com o objetivo de apurar os atos golpistas do dia 8 de janeiro do ano passado. Ele deverá passar por uma audiência de custódia nesta sexta-feira (9).

Segundo o jornal O Globo, o procurador-geral da República, Paulo Gonet, informou que há indícios da participação de Valdemar no "sistema delituoso que se apura", conforme analisado no pedido para a operação da PF. O inquérito em tramitação no Supremo Tribunal Federal (STF) visa apurar os possíveis crimes de golpe de Estado e abolição do Estado Democrático de Direito.

Na decisão que autorizou a operação, o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes afirmou que Valdemar é considerado pela PF como o "principal fiador" dos questionamentos sobre as urnas eletrônicas. O ministro proibiu ainda o político de manter contato com outros investigados, incluindo Jair Bolsonaro (PL) e o ex-candidato a vice-presidente pelo partido, general Walter Braga Netto.

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