Imagem: Geraldo Magela |
Os senadores Plínio Valério
(PSDB-AM) e Marcos Rogério (PL-RO) protagonizaram nesta terça-feira a
performance política digna dos estúpidos, machistas, misóginos, racistas,
sexistas, violentos, desrespeitosos, ignorantes, covardes, hostis, fascistas,
lacaios, inúteis, imprestáveis, preconceituosos, imorais, amorais, parasitas,
cretinos, antidemocráticos, tralhas, nocivos, despreparados, moleques,
soberbos, mesquinhos, irrelevantes, arrogantes, toscos, babacas, valentões,
mal-educados, debochados, raivosos, cínicos, sonsos, mau-caracteres,
dissimulados, farsantes, canalhas, medíocres, pequenos, autoritários? dos
estúpidos.
O ataque dos dois
parlamentares da região Norte contra a ministra Marina Silva não foi apenas
vergonhoso, um escândalo, mas, sobretudo, revelador do caldeirão nefasto no
qual estão jogando a pauta ambiental no país. E querem, claro, jogar Marina no
caldeirão junto com a pauta.
É também revelador de que
este não é apenas o Congresso mais conservador da história, ele é o Congresso
com a maior ocupação de extremistas interesseiros, antigênero, racistas e
autoritários da história.
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No Senado e na política de forma geral, muitas vezes é visível um tratamento diferenciado baseado em quem ocupa o espaço: mulheres brancas, ricas e com respaldo de grandes empresas como as chamadas “representantes de bet”, ou seja, associadas a casas de apostas, muitas vezes recebem tratamento cordial, respeitoso e até bajulador. Já mulheres negras, especialmente aquelas com origem humilde e que ocupam cargos por mérito e luta, como algumas ministras, a primeira dama, frequentemente são alvo de interrupções, desrespeito e tentativas de deslegitimar sua autoridade. É vergonhoso, fico com nojo dessa gente.
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