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"Assalto ao Banco Central": crítica local foi severa com 1º filme assinado por Marcos Paulo

A crítica local foi severa com o primeiro filme assinado por Marcos Paulo. Em entrevista coletiva, o diretor destacou que "Assalto ao Banco Central" foi feito para agradar ao grande público e espera este retorno para pensar numa possível sequência
O diretor Marcos Paulo, o produtor Marcos Didonet e os atores Milhem Cortaz, Hermila Guedes, Vinícius de Oliveira e Gero Camilo passaram por Fortaleza para participar da pré-estreia do longa, que está nos cinemas desde a última sexta.
Uma das produções mais aguardadas, "Assalto ao Banco Central" frustrou críticos cearenses e foi alvo de duras resenhas. Marcos Paulo, no entanto, destacou que a sua experiência como ator e diretor o ensinou a lidar com as diversas opiniões sobre seu trabalho.
"Quando a gente coloca um filme na rua, está ali para ser julgado, criticado. É algo esperado. Esse é o meu trabalho. Conviver com as críticas. Mas, tem muitas que não valem a pena. Tem crítico que não entende nada de cinema e não conhece nem o número de uma lente. O mais importante é saber que a gente faz cinema para aquele cidadão que passa a semana trabalhando e no fim de semana quer se divertir no cinema. O nosso filme é para o público. Quando os espectadores entram na sala, o filme muda completamente", disse o diretor, destacando que o filme é inspirado na história real, mas "é uma ficção".
O intérprete do protagonista Barão, Melhem Cortaz, completou que não está preocupado com a crítica. Para ele, o que interessa é que o longa seja bem recebido pelo público. "Nós precisamos ter mais filmes sobre a nossa memória e explorando outros gêneros. Os brasileiros leem pouco e o cinema é uma forma de levar cultura e informação para o povo. E o Marcos Paulo trouxe para este longa a sua experiência com o entretenimento. Ele é um excelente diretor", disse o ator, que vibra com seu bom momento na telona.
"Eu faço cinema desde 1996 e é legal saber que sou reconhecido nas ruas por um personagem de um filme e não de uma novela. Isso mostra que a produção está crescendo e o interesse do público também", comenta ele, que viveu um policial corrupto em "Tropa de Elite". Segundo ele, Barão é bem diferente de seu personagem no "Tropa": "Barão controla a própria vida e o que está ao seu redor. Ele tem todos os defeitos, mas não deixa de ser sedutor. Ele me fascinou".
Próximos passos
Marcos Paulo afirma que tem material filmado suficiente para transformar a história em série televisiva ou em até mesmo uma sequência, porém, afirma que tudo dependerá da aceitação do longa nas bilheterias. "O filme, assim como a história real, está em aberto".

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