A assinatura do contrato realizado na última sexta-feira (16), no Rio de Janeiro, para a construção da Companhia Siderúrgica do Pecém (CSP) será um marco para a economia do Ceará, e principalmente para o município de São Gonçalo do Amarante. O acordo de US$ 4,34 bilhões para a construção foi firmado entre a CSP e as empresas Vale, Posco e Dongkuk.
Durante os 44 meses da construção da Siderúrgica do Pecém, devem ser criados mais de 23 mil empregos diretos e indiretos no Estado. Já na fase de operação, a expectativa é que sejam criadas 4 mil vagas diretas e 10 mil indiretas na região. Atualmente, cerca de 200 funcionários trabalham na CSP, sendo 83% do próprio Estado.
“A Siderúrgica, quando em funcionamento, irá turbinar o PIB cearense, que é o conjunto de nossas riquezas. O aumento será de aproximadamente 50%”, explica a deputada estadual Bethrose. Somente para o município de São Gonçalo do Amarante, a previsão é de que haja um incremento de 1970% no PIB durante a fase de construção, que será de 2011 a 2014; e um aumento de 3.940% durante a operação, que será a partir de 2015.
O projeto
O terreno da CSP conta atualmente com 85 hectares terraplenados, área correspondente a 50% dos 169 hectares que compõem o setor III do empreendimento.
Nesse trecho, serão instalados os equipamentos mais importantes da siderúrgica, que são os autoforno e a aciaria, local onde se dá processo de transformação do ferro gusa ou sucatas em diferentes tipos de aço.
Segundo a direção da CSP, essa área estará totalmente plana em 31 de março próximo. Antes, porém, ainda em fevereiro de 2012, deverão começar a ser implantadas as primeiras estacas de sustentação das instalações civis.
Karlos Emanuel Soares
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