(Foto: Divulgação) |
Em entrevista coletiva nesta quarta-feira (23), o presidente nacional do PL, Valdemar Costa Neto, disse que o relatório apresentado pelo partido de Jair Bolsonaro pedindo a invalidação do resultado da eleição presidencial só auditou o segundo turno para “evitar grande tumulto”.
Estender a verificação para o primeiro turno seria medida “açodada”, argumentou Valdemar Costa Neto, que nesta terça havia se recusado a responder a perguntas de jornalistas. Hoje, ele aceitou responder, mas foi dúbio e contraditório nas explicações.
Valdemar justificou o pedido enviado ao TSE para anular votos proferidos em 279 mil urnas eletrônicas dizendo que a Lei Eleitoral permite o questionamento caso haja "indícios" de erros ou problemas no sistema eleitoral - não necessariamente provas. Questionado por jornalistas se o pedido era para uma anulação das eleições, Valdemar negou, acrescentando que a Justiça Eleitoral é que teria que fazer a averiguação. No entanto, o PL alegou nesta terça que Bolsonaro teria tido 50,05% dos votos.
"Não se trata de pedir outra eleição, não tem sentido. É um negócio que envolve milhões de pessoas. Porque um cidadão que teve 200 votos, ele tem que participar do processo [...] Então é uma loucura, só o PL tinha 2 mil candidatos. Imagino que os outros partidos também. E além de atingir governadores, senadores", afirmou.
Sobre a decisão de Moraes, que cobrou provas em 24 horas também relacionadas ao primeiro turno, o presidente do PL argumenta que o Tribunal aceite a petição inicial e, caso seja encontrada alguma irregularidade, o partido então faz a verificação do primeiro turno.
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