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Preço dos alimentos subiu 57% no desgoverno do Capitão Fujão

Bolsonaro com Paulo Guedes, pessoas fazendo compras em mercado e cenas de pobreza (Foto: Agência Brasil | Reuters)

Cebola, batata, feijão, fubá e óleo de soja puxaram as altas, mas as carnes não ficaram para trás. Um quilo de acém ficou 94% mais caro

 Ao longo do governo Jair Bolsonaro (PL), de 2019 a 2022, o preço dos alimentos no Brasil subiu 57%, bem acima dos 30% da inflação geral do período, de acordo com a Folha de S. Paulo.

"Em alguns casos, os reajustes acumulados dos alimentos do início de 2019 ao final de 2020 beiraram os 200%", destaca a reportagem.

Para agravar ainda mais a situação, a inflação dos alimentos se somou ao aumento na taxa de desemprego, perda na renda dos consumidores e ausência de reajustes no salário mínimo. Com isso, 33 milhões de pessoas estão passando fome atualmente.

Os alimentos mais atingidos pela alta dos preços são aqueles básicos do dia a dia: cebola, batata, feijão, fubá e óleo de soja. As carnes também tiveram aumento significativo. "Quem foi ao açougue comprar um quilo de acém pagou 94% a mais pela proteína nos últimos quatro anos. Quem teve renda e optou por um quilo de picanha teve reajuste de 52% no período", diz o texto. Alternativa à carne em momentos de dificuldade financeira, o ovo subiu 78%.

"Os consumidores brasileiros há quase três décadas não eram tão castigados por uma inflação dos alimentos como nos anos recentes", afirma a reportagem.

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