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Com a prisão de Alberto Youssef, vem aí a delação da delação na Farsa Jato? Moro e Deltan estão à base de ansiolíticos e Rivotril

Moro e Dallagnol nada comentaram sobre a prisão de seu velho conhecido Alberto Youssef.

Bastante ativos nas redes sociais, tanto Moro quanto Dallagnol nada comentaram sobre a prisão de seu velho conhecido Alberto Youssef

CURITIBA – Desde a injusta prisão do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), em 7 de abril de 2018, a capital paranaense não tinha uma noite tão tensa como a que sucedeu à nova detenção do doleiro Alberto Youssef, velho conhecido do ex-juiz Sergio Moro e do ex-procurador da Lava Jato Deltan Dallagnol.

Youssef caiu novamente nesta segunda-feira (20/3), desde Itapoá, uma praia de Santa Catarina, e removido para a Superintendência da Polícia Federal do Paraná, no bairro Santa Cândida, em Curitiba.

Nos bastidores da política e do judiciário se falou muito que Dallagnol e Moro não teriam uma noite tranquila porque eles teriam motivos para temer uma nova delação de Youssef, que foi solto em março de 2017 pelo agora senador após uma… delação.

“Moro e Deltan estão à base de ansiolíticos e Rivotril. Perderam o sono. O delator vai deletar?”, perguntou um jurista paranaense ao Blog do Esmael. “Imaginou a delação da delação?”, perguntou outro a esta página que é especialista em Lava Jato.

Bastante ativos nas redes sociais, tanto Moro quanto Dallagnol nada comentaram sobre a prisão de seu velho conhecido Alberto Youssef. Há um silêncio ensurdecedor no entorno deles: cri… cri… cri...

A ordem para a prisão de Youssef partiu do juiz Eduardo Appio, novo titular da 13ª Vara Federal de Curitiba, onde se iniciou a Operação Lava Jato no longínquio ano de 2014.

Appio é um magistrado garantista e, pelo que se vê, ele está passando a lupa nos acordos de delação premiada celebrados no período Moro/Dallagnol. Portanto, a volta de Youssef à cadeia pode significar a rescisão do “negócio jurídico” com o doleiro, pivô da Lava Jato.

“Note-se que no acordo de delação, o ora investigado ficou obrigado a devolver apenas uma pequena parte de seu vasto patrimônio (devolver R$ 1.893,00), além de bens imóveis de difícil alienação. Ora, a própria Receita Federal denuncia que o investigado teria se apropriado de valores muito superiores aos valores acordados”, escreveu o juiz. “Indaga se o que foi feito do restante destes valores, até porque não há nenhuma conta ou empresa of shore mencionada no acordo de colaboração celebrado”, decidiu Appio.

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