Michel Gherman e Jair Bolsonaro (Foto: Reprodução | Isac Nóbrega/PR) |
Professor diz que, em sua última etapa, o nazismo produz nojo e asco
Na última segunda-feira, dia 24, o programa Boa Noite 247 recebeu o professor Michel Gherman, especialista em estudos sobre o nazismo, para uma entrevista com os jornalistas Florestan Fernandes Júnior e Dayane Santos. Durante a conversa, Gherman fez diversas considerações sobre o atual cenário político brasileiro, especialmente no que diz respeito ao surgimento e a queda do nazismo bolsonarista.
O professor iniciou a entrevista com uma afirmação impactante: "Estamos vivendo o nazismo em seu momento de destruição". Essa fala evidencia que, apesar do tema delicado, é importante compreender que o nazismo não foi apenas um evento histórico, mas um sistema de crenças que ainda influencia muitos aspectos da nossa sociedade atual.
Gherman também destacou que o nazismo brasileiro, sem a mediação do líder Bolsonaro, está implodindo, como visto no dia 8 de janeiro, quando uma grande manifestação contra o governo aconteceu em diversas cidades do país. Essa observação é relevante para entendermos que, embora as lideranças políticas tenham grande influência, a sociedade tem um papel importante em resistir e combater discursos de ódio e intolerância.
Ainda sobre Bolsonaro, o professor lembrou que o ex-presidente em vários momentos elogiou Adolf Hitler, um dos líderes mais icônicos do regime nazista. Essas falas não apenas demonstram a falta de sensibilidade do presidente para com questões históricas, mas também a falta de comprometimento com a democracia e com os direitos humanos.
Outro ponto abordado na entrevista foi a reflexão da comunidade judaica sobre as consequências do nazismo bolsonarista. Gherman afirmou que, infelizmente, essa comunidade não refletiu adequadamente sobre o tema, o que pode ter contribuído para o fortalecimento do discurso de ódio no país. Essa reflexão é fundamental para que todos possam compreender a gravidade do tema e tomar medidas efetivas para combater o nazismo e outras formas de intolerância. Por fim, Gherman ressaltou que o nazismo na sua última etapa é dantesco e produz nojo e asco.
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