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"Se eu fosse Lula, nunca mais falaria do Moro" | Por Marcia Tiburi

Marcia Tiburi, Lula e Moro (Foto: Divulgação | Ricardo Stuckert/PR | Jefferson Rudy/Agência Senado)

"Seria como o sol falando de um grão de cocô perdido no espaço", acrescentou a professora e filósofa


A professora e filósofa Marcia Tiburi, que está vivendo em Paris, afirmou, em entrevista ao jornalista Leonardo Attuch, editor da TV 247, que os protestos na França revelam a incompatibilidade entre neoliberalismo e democracia. "A repressão na França está sendo monstruosa e é de fazer inveja aos piores momentos do Brasil", diz ela. "Os franceses não suportam autoritarismo e o presidente Macron está descendo ao nível do Bolsonaro", acrescenta.

Na entrevista, ela também condenou o espaço aberto pela Folha de S. Paulo ao líder do fascismo internacional Steve Bannon. "Bannon é um pária nos Estados Unidos. Qual jornal sério daria espaço a ele? A Folha deve estar achando que o povo é burro. É triste ver a Folha alimentando a publicidade fascista com Steve Bannon", aponta.

Em outro ponto da conversa, ela também comentou as provocações que têm sido feitas pelo ex-juiz suspeito suspeito Sergio Moro, hoje senador, ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva. "Eu, se fosse Lula, nunca mais falaria do Moro. Seria como o sol falando de um grão de cocô perdido no espaço. Moro é muito ruim do ponto de vista cênico e performático. ele é um caso extremo de narcisismo", afirma.

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