George Washington, que tentou explodir uma bomba no aeroporto de Brasília, pediu apoio ao senador cearense Eduardo Girão, para realizar o ato terrorista
Eduardo Girão (Foto: Pedro França/Agência Senado) |
Mensagem no celular do terrorista bolsonarista, foi encontrada mensagem ao senador cearense Eduardo Girão (Novo/CE) pedindo apoio dos CACs, para realizar o ato terrorista
George tentou também contato
com o senador Eduardo Girão (Novo-CE) -, que hoje integra a CPMI do 8 de janeiro.
Na época (dia 11/12) o terrorista lhe enviou mensagens com cobranças sobre a
atuação e uso dos CACs, (Colecionador, Atirador Desportivo e Caçador) no golpe.
Vamos nos lembrar que um dos planos ventilados na época que antecedeu a posse
do presidente Lula foi a do uso de um “Sniper” para alvejá-lo na subida da
rampa.
Não se tem notícia de um
retorno do senador Eduardo Girão, que é também radical de direita. (Basta
lembrar da cena dele tentando entregar para o ministro dos Direitos Humanos,
Silvio Almeida, em uma audiência, um feto de cera, para provocar uma discussão
sobre aborto). Sabe-se, no entanto, que ele foi um dos que bateu pé para a
criação da CPMI. Convém também, trazer de volta a organização, feita por ele,
de uma audiência pública em desagravo ao deputado - hoje preso -, Daniel
Silveira (PTB-RJ), que contou com os terroristas George Washington e seu
cúmplice, Alan dos Santos, na plateia. (Na época, a mídia publicou que “foi
pedido sigilo” sobre quem os havia convidado. Depois, soube-se que o convite
partiu do senador Girão). Em reportagem do site Metrópoles, George Washington
aparece na foto, de camisa xadrez.
Recentemente, no dia 13 de
junho, em matéria para a Agência Senado, Girão afirmou, em pronunciamento no
Plenário, que o governo “invadiu” a CPMI do 8 de Janeiro e “não deixou a
oposição votar e aprovar uma série de requerimentos que iriam elucidar a
verdade”. Por “verdade”, ele quer fazer prevalecer a ideia de que o governo se
omitiu propositalmente no golpe do dia 8, para se “vitimizar”. A tese não se
sustenta, mas ele esbraveja afirmando que a maioria da comissão rejeitou
requerimentos que solicitavam, por exemplo, acesso a imagens do Itamaraty e do
Ministério da Justiça e Segurança Pública no dia do ataque.
“Ficou muito claro o teatro,
o circo que querem fazer dessa CPMI. Eles querem fazer uma investigação
seletiva, só do que lhes interessa, e nós, da oposição, que iniciamos essa
CPMI, que fomos lutar por ela, com o povo brasileiro junto, tivemos nossos requerimentos,
praticamente todos, rejeitados. Mas nós aprovamos os deles! Por quê? Uma prova
de que a gente quer a verdade!” A “verdade” a que se refere é a versão absurda,
por exemplo, sobre a viagem do presidente Lula a Araraquara (SP), onde prestou
solidariedade às vítimas das chuvas que arrasaram a cidade, atitude que o
ex-governo que ele defende nunca fez. Ao que parece, o senador se arrependeu de
lutar por uma CPMI que de todo ângulo que se olha, não vai beneficiar à
oposição.
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